As atividades do Ciclo tiveram início em maio, e seguem até novembro. Depois disso será traçado um diagnóstico do setor, dividido por regiões e suas respectivas necessidades. “Para posteriormente atender a categoria”, afirmou o secretário Flávio Bezerra. Na prática, a maioria das cooperativas e federações de pescadores já tem informado aos orgãos públicos a demanda em cada área. Isso porque a necessidade do pescador é imediata, não porque o almoço do dia é resultado da pesca no dia anterior, mas que é pelo atraso na execução de políticas públicas que muitos conflitos se mantêm.
A pesca predatória da lagosta, que gera conflitos violentos entre legais e ilegais, é um exemplo da demora na execução de políticas públicas. Até hoje não houve uma intervenção específica do Estado neste setor. De mais prático, só mesmo a fiscalização da pesca. Há alguns anos escrevo nas matérias do Caderno Regional, inclusive criando o lema “guerra da lagosta”, hoje expressão comum em outros meios. Mas é importante lembrar que, se no ano passado havia dois barcos para fiscalizar toda a zona costeira cearense, neste ano só existe um barco para todo o Estado e, ainda, apoiando cobertura em parte do Rio Grande do Norte. As informações são do próprio Ibama.
Confira aqui a relação atualizada dos municípios e as datas em que haverá reunião do Ciclo da Pesca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário